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Durante anos, o mercado criativo conviveu com um personagem bastante conhecido, o famoso “sobrinho”. Aquele parente que sabia “mexer no computador”, quebrava um galho, fazia logotipo por R$ 50, cartão de visita por trocado e se aventurava em tudo: identidade visual, folder, site, postagem para rede social e, claro, “um flyer rapidinho”. Ele era o micreiro, o quebra-galho, o designer informal de toda família ou pequena empresa.
Mas hoje, com o avanço da tecnologia, principalmente da inteligência artificial, o sobrinho perdeu seu reinado. E não foi apenas por falta de habilidade, foi porque o mercado amadureceu. E o consumidor também.
Com o crescimento das ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, Midjourney, Adobe Firefly, DALL·E, Canva com IA e tantas outras, o “sobrinho” foi substituído por algo ainda mais barato, mais rápido e, muitas vezes, mais eficiente.
Hoje, qualquer pessoa pode gerar um logo, criar um post visualmente bonito ou escrever um texto com comandos simples.
Mas atenção: isso não significa que o trabalho de criação morreu.
Na verdade, isso só escancarou uma verdade que muitos tentavam ignorar:
Design não é só estética. Marca não é só logotipo. E conteúdo não é só arte bonita.
Por trás de cada decisão de cor, fonte, tom de voz, símbolo ou mensagem, existe uma estratégia, um posicionamento e um entendimento profundo de marca e comportamento humano.
A inteligência artificial pode gerar mil versões de uma arte, mas ela não conhece o coração do seu negócio.
Ela não entende o que move seu público, o que emociona, o que fideliza, o que constrói reputação no longo prazo.
Ela não tem repertório cultural, nem vivência, nem intuição.
Ela é ferramenta. Não mente criativa.
Se antes o diferencial era saber operar um software, hoje o diferencial é saber pensar.
Quem sobrevive no mercado criativo atual é quem une tecnologia, sensibilidade, estratégia e experiência.
A era do “faz tudo” acabou.
Entramos na era do “faz com propósito”.
O cliente moderno não busca mais apenas um post no Instagram. Ele quer conexão, autenticidade, diferenciação.
Ele quer uma marca que represente verdadeiramente quem ele é.
E isso nenhuma IA vai entregar sozinha.
É preciso alguém que saiba interpretar, traduzir, provocar, filtrar, direcionar.
É preciso um profissional com visão de futuro, repertório, empatia, conhecimento técnico e sensibilidade estética.
Um estrategista de marca. Um designer completo. Um comunicador com alma.
A IA veio para ficar e isso é maravilhoso.
Ela elimina tarefas repetitivas, acelera processos, amplia possibilidades criativas.
Mas também deixou claro que profissionalismo, profundidade e propósito não se improvisam.
A boa notícia?
Nunca foi tão necessário o humano por trás da máquina.
Nunca foi tão valorizado o pensamento criativo e estratégico.
E nunca foi tão urgente dizer adeus ao “sobrinho” com respeito, mas com consciência.
Porque no novo mercado, quem não vende só produto, mas vende experiência e verdade, ocupa um espaço que nenhum algoritmo é capaz de assumir.
📩 Fale comigo. Vamos criar algo memorável, com a ajuda da IA, mas com a assinatura de um ser humano de verdade.