Recentemente publiquei meu primeiro livro, O Milagre da Sala Verde. Escrever essa obra foi uma das experiências mais intensas e transformadoras da minha vida.
Não escrevi com a pretensão de ser autor ou best-seller. Escrevi porque precisava dar voz a tudo o que vivi ao lado da minha mãe durante seu tratamento contra o câncer. Escrevi porque a dor, quando partilhada com amor, pode virar cura — não só para quem escreve, mas talvez para quem lê.
O que é “O Milagre da Sala Verde”?
É um relato real, íntimo, cru e ao mesmo tempo cheio de fé. Acompanhei minha mãe durante as sessões de radioterapia no CICAM, e cada dia foi uma batalha. Mas também foi um milagre.
O nome do livro vem da cor da sala onde ela fazia o tratamento. Verde. A cor da esperança.
Ali vivi dias de lágrimas silenciosas, orações sussurradas e pequenas vitórias que, para mim, significavam tudo: um sorriso dela, um passo firme, a ausência de um sintoma.
E então, no último dia da radioterapia, ela tocou o sino. Um gesto simples, mas que carregava o peso de um milagre. Naquele instante, chorei como há tempos não chorava. Foi como se um fardo imenso tivesse sido tirado das minhas costas. Não era o fim da luta, mas era o fim de uma fase. E vencemos juntos.
Por que publiquei esse livro?
Porque acredito que ele pode tocar outras pessoas.
Porque sei que muitas famílias estão vivendo histórias parecidas e se sentindo sozinhas.
Porque às vezes tudo que precisamos é de uma palavra que nos lembre que não estamos sozinhos.
Este livro não é só sobre câncer. É sobre presença. Sobre cuidado. Sobre o amor que insiste, mesmo quando tudo parece desabar.
Como você pode me ajudar?
Se essa história ressoar em você, ou se você acredita que pode ressoar em alguém próximo, te peço com carinho:
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Tudo foi feito com muito amor, e qualquer apoio é precioso demais pra mim nesse momento.
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